sábado, 31 de julho de 2010

UMA OVELHA FALA DA VIDA NO REBANHO

domingo, 18 de julho de 2010
Uma ovelha fala da vida no rebanho
O nosso dono é o meu pastor, ele não terceirizou o nosso apascentamento, ele mesmo cuida de tudo e eu não preciso de mais nada.

O movimento de nosso pastor é me levar a descansar.
Ele nos coloca num pasto estourando de verde, e eu como daquela abundância! Mas, miraculosamente, contrário ao que me seria natural, ao invés de comer, vorazmente, até consumir a própria raiz da relva toda, eu como a me saciar e deito-me em completo descanso.
Nosso pastor me faz compreender que não preciso me desesperar, sempre haverá alimento para nós.


Aí, ele nos leva para tomar água, e como eu sou estabanada, e qualquer movimento me leva a perder o equilíbrio, ele me leva a um lugar especial:
não é água parada, então, não corro o risco de contrair nenhuma enfermidade; e, também, não são águas corredeiras, então, não corro o risco de ser arrastada pela correnteza; são águas tranqüilas, e, nesse estado de descanso, me dessedento tranquilamente, sabendo que não serei atacada enquanto me inclino para beber, porque o nosso pastor cuida de mim.


Eu vou com o nosso pastor por qualquer caminho. Eu me deixo conduzir! Não saio do estado de descanso, porque o nosso pastor escolhe sempre o melhor caminho...
É uma questão de honra para ele!

Mesmo quando eu não consigo ver um palmo a frente do nariz, quando o caminho está coberto por uma sombra que parece cobrir qualquer luz, e percebo que a própria morte me espreita, e que é um caminho estreito, escorregadio, perigoso, que basta resvalar uma das patas para precipitar-me desfiladeiro abaixo...
Eu não tenho medo!
O nosso pastor está comigo e me protege: ele tem como, eficazmente, me puxar, se eu ameaçar cair; e eu sei que ele, pronta e precisamente, tocará na pata que estiver a ponto de escorregar e terei como endireitar o meu passo.
Isso me consola em meio a essa escuridão, e permaneço em estado de descanso.


E quando lobos, leões, ladrões e mercenários se aproximam... Prontos para o ataque! O nosso pastor, ao invés de sair afugentando-os, prepara um banquete para mim, e continuo a desfrutar do descanso, da paz e de alegria, como de um copo a transbordar! Fica claro, para mim, que os meus inimigos não têm como me alcançar.
O nosso pastor é uma barreira intransponível!


Eu quero ficar para sempre nesse rebanho! Aqui eu desfruto da bondade e da misericórdia do nosso dono e pastor. E o nosso pastor me garante que ficarei sempre aqui, com ele, desfrutando desse descanso promovido por sua bondade e misericórdia.
Ele nunca vai embora...
Ele mora conosco... Melhor! Ele mora em nós e nós nele!
Nós somos a casa dele, e ele a casa da gente!


P.S. Talvez você me pergunte: Como é isso?
Você fala de ser pastoreado por um pastor único e incomparável, e fala na primeira pessoa do singular, quando sabemos que um pastor apascenta rebanho e não, individualmente, a cada ovelha.
Eu respondo: certa vez uma ovelha doutro rebanho qualquer, a observar como o nosso rebanho se movia em bloco, aproximou-se e me questionou sobre como a gente o conseguia.
Eu lhe disse que era por causa de nosso pastor, nós o ouvíamos e o obedecíamos. Ela retrucou:
Mas eu não consigo ver o seu pastor! E eu expliquei: é que o nosso pastor mora em nós!
Nós estamos em rebanho, e o sabemos, mas, como ele mora em nós, embora ele fale a todas, cada uma de nós o ouve como se ele estivesse falando a cada uma de nós, de modo exclusivo.
E sabe de uma coisa? Ele o está! De jeito inclusivo ele está falando de forma exclusiva a cada uma de nós.
O nosso pastor é assim: nos mantém em unidade enquanto sustenta, em cada uma de nós, a particular identidade!
Postado por Ari às 07:15 15 comentários Links para esta postagem

GENTE FELIZ

terça-feira, 27 de julho de 2010Gente Feliz
Feliz é quem não segue os conselhos dos perversos: essa gente que sonega o direito; persegue o inocente; e, para quem, os fins justificam os meios.

Feliz é quem não relativiza o amar a Deus, acima de tudo, e o amar ao próximo, como a gente gosta de ser amado, como guia para toda a ação.

Feliz é quem sabe que toda a vida é sagrada, e a preserva.

Feliz é quem vive e anda com os justificados: promovendo o direito e preservando toda a vida.

Feliz é o que está plantado na comunidade dos declarados justos: onde esse amor é o modo de viver, e a vida, então, flui como um rio, que o faz crescer como uma árvore sempre verdejante.

Feliz é o que dá tempo ao tempo, e, no tempo certo, faz o que tem de fazer.

Feliz é o que sabe que o prazer não é um lugar, mas uma construção.

Feliz é o que medita em como ser gente como gente deve ser: que medita em como viver a partir do amar a Deus acima de tudo, e do amar ao próximo como a gente gosta de ser amado.

Feliz é quem anda nesse caminho onde a maldade não tem lugar: porque esse é o caminho de Deus!
Postado por Ari às 13:42
Igreja
Igreja é um lugar onde o Pai se sente em casa,


Onde é adorado pelo que é e não pelo que pode,


Onde é obedecido de coração e não por constrangimento,


Onde o seu reino é manifesto no amor, na solidariedade, na fraternidade e serviço ao outro,


Onde o ser humano se perceba em casa e seja a casa de Deus e do outro,


Onde Jesus Cristo é o modelo, o desejo e o caminho,


Onde a graça é o ambiente, o perdão a base do relacionamento e o amor a sua cimentação.


Onde o Espírito Santo está alegre pela liberdade que desfruta para gerar e expressar a Cristo,


Onde Ele vê os seus dons serem usados para edificar, provocar alegria e servir ao próximo,


Onde todos andam abraçados,


Onde a dor de um é a dor de todos,


Onde ninguém está só,


Onde todos têm acesso ao perdão, à cura de suas emoções, à amizade e a ser cada vez mais parecido com Cristo,


Onde os pastores são apenas ovelhas-exemplo e não dominadores dos que lhes foram confiados,


Onde os pastores são vistos como ovelhas-líder e não como funcionários a serem explorados.


Onde não há gente nadando na riqueza enquanto outros chafurdam na miséria,


Onde há equilíbrio, de modo que quem colheu demais não esteja acumulando e quem colheu de menos não esteja passando necessidades.


Enfim, a comunidade do reino de Deus,


Onde aparece a humanidade que a Trindade sonhou,


Onde a cidade encontra paradigmas.


Onde o livro texto é a Bíblia.
Postado por Ari às 11:54

sábado, 10 de julho de 2010

DOE E ALEGRIA DE SER MULHER

Dor e alegria de ser mulher

A batalha feminina pela verdadeira felicidade e pelo reconhecimento social ainda está longe de terminar
Em primeiro lugar, gostaria de desejar muitas felicidades a todas as leitoras da Revista Já, nesta data especial, o Dia Internacional da Mulher. A luta feminina pela felicidade ainda está longe do seu final. A mulher acaba tendo múltiplos papéis sobrecarregados e cobranças sociais e familiares, com conflitos envolvendo a educação dos filhos e a colaboração ativa como profissional. Seu trabalho ainda é desqualificado, apesar das evoluções recentes.
Vivemos em uma sociedade compressora e massacrante, altamente geradora de estresse. A mídia cria estereótipos incongruentes e reducionistas. Há os temores do envelhecimento, da perda da libido e da beleza, do risco de envolvimento dos filhos em drogas e violência, do fim dos casamentos, da falta de sentimento e respeito por parte dos companheiros e das amizades frívolas. Casamentos e relacionamentos acabam sendo desfeitos, sem chances concretas de uma transformação construtiva e criativa. Viver diferenças exige generosidade e amadurecimento para que se possam edificar canais de comunicação.
A ação contra certos estereótipos envolve a capacidade de entrega, assumindo suas fragilidades. Por que não pedir uma ajuda ou “colo” quando se sente fragilizada? Por que evitar comportamentos com medo de exposição e críticas? Muitas mulheres sofrem por aceitar essas regras. A evolução deve ser bilateral, incluindo um processo de amadurecimento psicológico dos homens envolvidos.
O envelhecer deve ser encarado como uma dádiva. Rugas e alguma obesidade, independente dos inúmeros e dispendiosos tratamentos estéticos, chegarão cedo ou tarde. A velhice é inexorável à nossa espécie, de acordo com a vulnerabilidade genética e estilo de vida de cada um. Por que alguns homens ainda teimam em menosprezar suas parceiras, humilhando-as, ao exigirem, até ironicamente, um corpo e uma pele de menina aos 50 anos de idade? Em que nível fica a cumplicidade de um convívio íntimo estabelecido ao longo de décadas?
No meu consultório, muitas mulheres na menopausa sentem-se tristes, isoladas e desprezadas por seus companheiros e até filhos. Renegam-lhes o direito de transmitir seus conhecimentos e sentimentos mais profundos e nobres. Termos pejorativos são empregados, desrespeitosamente, tudo fruto de uma sociedade que cultiva o corpo, o dinheiro, o consumismo desvairado e uma imagem caricaturada de adolescente. A afetividade, a espiritualidade e a verdadeira sensualidade tornam-se secundárias.
Portanto, queridas leitoras: um mundo interno reestruturado e fortalecido substitui, com vantagem, eventuais declínios fisiológicos. Cuidem de todos os aspectos da saúde, mas não se enquadrem em neuroses da modernidade, como a eterna juventude, construídas em pilares humanos frágeis que só geram angústias e perdas. Entreguem-se a um sentimento amplo de amor e paixão pelos seus semelhantes e pelas suas respectivas vidas, aproveitando, em doses homeopáticas, a mágica dos períodos de transição e envelhecimento. Se precisarem, não hesitem em procurar uma ajuda na saúde mental.
Prof. Dr. Joel Rennó Júnior Doutor em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina da USP. Coordenador do Pró-Mulher-Projeto de Atenção à Saúde Mental da Mulher-Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Maria Rita Sobre Todas as Coisas

Deus cuida de mim

Aos olhos do pai - The eyes of the father - Diante do Trono

Amar como Jesus amou Padre Zezinho

Happy Day com Coral Gospel de Curitiba

Abraça-me - David Quinlan e Heloísa Rosa